sexta-feira, 30 de setembro de 2016

SESI Ciências

No dia 24/09 foi a vez dos escoteiros do grupo Cruzeiro do Sul conhecerem o SESI Ciências. Os 40 escoteiros participaram do curso Eletricidade se liga aí! e cada grupo desenvolveu durante a tarde de sábado um projeto de pesquisa seguindo os cenários propostos pelo programa da série "Explorando a Ciência". Ao final do curso os projetos foram apresentados para o grande grupo. Confira algumas fotos das atividades realizadas pelo grupo: 







quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Português para haitianos no SESI

“Se a gente não conseguir falar, não vai conseguir fazer nada”

A dificuldade de utilizar a língua portuguesa nas mais variadas práticas sociais é uma das principais limitações analisadas nos depoimentos de 19 haitianos que atuam na Metisa, indústria metalúrgica de Timbó, SC. Para ajudá-los a vencer esse obstáculo, a Metisa buscou parceria com o SESI para realizar um curso de português para haitianos.
Essa iniciativa busca melhorar a qualidade de vida pessoal e profissional desses imigrantes, potencializando sua atuação dentro da Indústria. As aulas são ministradas por Luana Ewald, formada em Letras e Mestre em Educação pela Universidade Regional de Blumenau, com foco nos estudos de letramentos em grupos minoritarizados.
“Se a gente não conseguir falar, não vai conseguir fazer nada”. Este é o depoimento de um dos 19 haitianos que atuam na Metisa, realizado por escrito em um questionário aplicado no primeiro contato da professora com o grupo. Parte desse grupo teve aulas de português em uma parceria anterior entre a Metisa e o SESI, com o foco em desenvolver competências comunicativas para um convívio “básico” no Brasil. A atual iniciativa propõe trabalhar com as habilidades de utilizar diferentes recursos linguísticos para leitura, escrita e oralidade na vida cotidiana desses haitianos, a fim de que tenham cada vez mais autonomia para atuarem profissionalmente.
Buscamos, desde o primeiro contato, ouvir e compreender as necessidades e desejos dos haitianos e dos brasileiros que convivem cotidianamente na Metisa, com vistas a realizar um planejamento pedagógico que possa atingir a realidade do grupo. Diante disso, buscamos textos concretos que circulam socialmente, analisando e refletindo sobre a linguagem a partir dos recursos linguísticos, cultura, história e pessoas. Essa prática visa auxiliar na compreensão e produção de textos, sejam eles da linguagem oral ou escrita, que possam circular na vida profissional ou pessoal.



sábado, 17 de setembro de 2016

"Respeitar uma pessoa no trabalho não é só falar baixo com ela"

Marcio Fernandes, CEO da Elektro, ficou conhecido por sua filosofia de gestão ancorada na felicidade. Para ele, as empresas têm de criar uma relação de afetividade com os trabalhadores — e isso não tem a ver com ser permissivo

Imagine o seguinte cenário. Uma empresa concorrente faz uma proposta para contratá-lo. Animado, você ensaia deixar o cargo atual e partir para a nova casa. Já está tudo certo para você sair. Só que o seu empregador faz uma contraproposta. E… Fica difícil negar. Se você não passou por tal situação, certamente tem um colega que sim. Mas para Marcio Fernandes, CEO da distribuidora de energia Elektro, a estratégia dessas empresas não faz o menor sentido. “É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência das pessoas”, afirma. Marcio ficou conhecido por levantar, com firmeza, a bandeira da felicidade dentro das corporações. Ele é autor do livro "Felicidade dá Lucro" (Companhia das Letras), lançado no ano passado, e suas ideias vão contra os modelos mais tradicionais de gestão.

O executivo, que assumiu a presidência da Elektro aos 36 anos, defende que, com abertura para diálogo e “convergência de propósitos”, é possível ir muito mais longe. Trata-se de uma forte relação de confiança e respeito com os trabalhadores. “A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada — isso é não cometer assédio moral.” E se engana quem pensa que a filosofia tem a ver com ser mais permissivo. Nada disso. A “régua é alta” para os funcionários. Ou melhor, “colaboradores”. No meio da entrevista, Marcio Fernandes pede para fazer um adendo: “Não falo de funcionário, falo de colaborador. Máquinas funcionam, pessoas podem optar por colaborar. É bem sensível, mas faz diferença”.

Até que ponto um gestor deve se preocupar com a felicidade de sua equipe no que diz respeito a questões que vão além do trabalho?
Ele tem de se preocupar 100%. Mas não é o "dono" do que acontece na vida das pessoas. Ele tem de ter limites de respeito — não pode invadir a individualidade de maneira alguma —, mas tem de se interessar. É importante saber se a pessoa está bem em casa, se está endividada, se está doente ou se há alguém doente na família. É o interesse genuíno. Isso porque é muito difícil chegar para alguém e dizer: “Minha visão dos seus valores está ali naquela parede, somente siga”. O cara vai odiar, nem sabe se concorda. O que fazemos é, antes de dizer o que queremos dele, perguntar o que ele quer. Se conseguimos ter esse nível de discernimento e sensibilidade, teremos uma equipe de altíssima performance porque saberemos respeitar os momentos de cada pessoa.

Se a pessoa está com algum problema, qual é o próximo passo? Como o gestor poderia interferir?
Aqui [na Elektro], oferecemos ajuda. Tem ações institucionais, como o sistema “Mais Apoio”. As pessoas podem acioná-lo a qualquer hora do dia, com total confidencialidade e anonimato, para falar de qualquer problema. Se está endividada, ela tem auxílio de um consultor financeiro para reestruturar as contas e renegociar dívidas. Ou, se preferir, pode ir direto para o gestor. Uma colaboradora está com a filha na UTI desde que nasceu. A licença maternidade já acabou, ela voltou para o trabalho, mas a menina continua no hospital porque nasceu muito prematura. Então, conversamos e construímos uma escala de trabalho que viabilize que a mãe priorize a filha. Isso gera um processo de engajamento e credibilidade que transcende a relação de trabalho. É uma relação de confiança.

O ideal, então, é que os gestores conversem frequentemente?
Dimensionamos as equipes para que o líder tenha condições reais de, durante o período de um mês, falar com todas as pessoas individualmente, com qualidade, pelo menos três vezes. Isso vai gerando um alinhamento, uma combinação melhor das expectativas. Saímos do efetivo — regras, metas — e ampliamos para o que é afetivo também.

E assim o trabalhador sente-se mais motivado?
É uma construção. A primeira coisa é abrir diversos canais para que as pessoas possam ser ouvidas. Investimos muito na preparação da nossa liderança para que ela soubesse abrir espaço para o diálogo. Historicamente, no mundo normal, o chefe é o cara que manda. Colocamos aqui uma quebra de paradigmas. Nem chamamos nossos líderes de chefes, mas de facilitadores. E também medimos o líder, em indicadores de performance, pelo desenvolvimento de pessoas. A gente não faz avaliação de desempenho, mas um diário de competências, ressaltando o que está indo bem e apontando o que precisa de melhorias — e contribui para esse processo. À medida que tudo isso se desenrola, as pessoas vão se sentindo mais à vontade para opinar, para participar, para mudar de área.

Ouço o sr. falando muito sobre respeito. Imagino que vá muito além de simplesmente não levantar a voz com o subordinado. 
A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada. Isso é não cometer assédio moral. Respeito vai muito além. Respeitamos as pessoas, por exemplo, quando não fazemos julgamento em relação às escolhas que ela faz — sejam opções pessoais ou de carreira. Não fazemos um trabalho para que a pessoa fique onde a gente quer que ela fique. A gente trabalha para que elas fiquem onde elas sonharam ficar. Ela não precisa mentir para fazer uma média com o chefe. Aqui ninguém faz média. Todo mundo sabe que os facilitadores são medidos pelo desenvolvimento de pessoas. Se a pessoa for sincera com ele e sincera consigo mesma, ela vai buscar o que sonha. E nós vamos respeitar. O normal é o vertical: o cara entra em uma posição de advogado júnior, vai para advogado pleno, depois advogado sênior, depois gerente do jurídico. Aqui a gente deixa aberto para ele dizer, em uma conversa franca, o que quer. Ele pode dizer que o sonho dele é trabalhar no RH. Aí, fazemos uma análise do que ele tem e do que ainda falta para ele conseguir a vaga que busca, ele vai investir nele mesmo e vamos ter um programa de educadores. Quando fazemos isso, conseguimos uma grande convergência de propósitos. Todo mundo ganha.
Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média

No momento econômico turbulento pelo qual passa o país — quando todos são mais cobrados —, como não deixar que o pessimismo se espalhe dentro da empresa?
Essa é uma dúvida recorrente. A crise, muitas vezes, degenera a vontade das pessoas de lutar. Parece que a guerra está perdida — elas acabam aceitando muito passivamente. Chegam a usar esse momento difícil como justificativa para insucessos individuais. Também muitas empresas falam da crise como a grande culpada de tudo. O que temos feito para nos blindar e impedir que as pessoas se influenciem é, basicamente, duas coisas. Primeira: criar movimento. Significa fazer com que a vida da pessoa passe a ter ritmo, que não seja só guiada. Tem que ser uma vida de protagonismo, de autonomia. A segunda parte: dar abertura total a propostas. Ao mesmo tempo em que vivemos uma crise, estamos batendo recordes de eficiência gerados pelo protagonismo dessas pessoas. A gente tem, sim, dificuldades. Afinal, a crise nos afeta, já que o consumo de energia diminui. Mas por outro lado, a gente chega a quase 30% de eficiência em custos, sem fazer nada absurdo. Pelo contrário, a gente fala de eficiência e não de corte. As pessoas é que estão sendo as protagonistas disso. A gente promove uma verdadeira revolução no currículo das pessoas que querem fazer coisas diferentes. A abertura para propostas faz com que as pessoas queiram participar. E as pessoas que participam têm mais reconhecimento. Elas entram em um ambiente de movimento contínuo. Todo esse movimento faz com que não se sintam vulneráveis à crise.

Então mais pressão não precisa significar menos chances de ser feliz?
Costumo dizer que a pressão é só mais um ingrediente. Eu, por exemplo, gosto de ambientes com um pouco mais de pressão. A gente precisa de algum gatilho. Em momentos de pressão, as pessoas tendem a se movimentar com mais ênfase. E o que seria um motivo para pessoa ficar triste e frustrada, torna-se o contrário. Porque ela teve uma disciplina maior para buscar aquilo que sonhou e, óbvio, terá mais êxito.

Muitas pessoas criticam a ideia de que você tem de buscar felicidade o tempo todo. Você discorda delas?
Não. Acho que é impossível buscar o tempo inteiro a felicidade. Realmente existem momentos que não são considerados felizes. É só que, na minha opinião, precisa ter sempre uma conexão muito clara com propósitos. Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que você fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média de pessoas.

Sua filosofia tem a ver com acabar com a ideia de que existe uma vida no trabalho e outra fora. Quando essas duas se convergem?
Elas estão sempre misturadas. O problema é quando tentamos separar. Na minha visão, quando você fala “na minha vida pessoal, eu não sou assim” ou “no meu trabalho tenho que assumir uma postura diferente da minha vida pessoal”. Isso gera um peso. É uma máscara difícil de carregar e manter. Sou um grande adepto da ideia de que temos uma única vida. E ela não é divida em duas partes. Eu sou o que eu sou no trabalho. E eu sou o que eu sou na vida pessoal. As duas coisas são a mesma. O que é importante deixar bem claro é que há quatro momentos que a gente precisa garantir. O tempo para trabalhar, o para família, o para dormir e o para você mesmo. Não significa sejam excludentes.

Quais são os piores exemplos que já observou em empresas?
Tem inúmeros exemplos. A perda de produtividade está na falta de coerência, por exemplo: “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”. Isso é muito frequente, infelizmente, nessas empresas com gestão tradicional, fadada à morte. Essa coisa da retenção também. É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência da pessoa. É péssimo. A gente nunca passa da média. Quem quiser ficar aqui tem de ser por uma opção de vida. E ainda há empresas que fazem debate sobre políticas de retenção. Acho isso tão imbecil.

O que tem de ser feito no lugar? 
Para mim, um processo de encantamento, para que a pessoa decida trabalhar com você.

Como um gestor pode ajudar o colaborador a encontrar seu propósito?
Você não cria um propósito no trabalho para a pessoa. Você pega o propósito que a pessoa tem para a vida dela e converge para os seus propósitos de trabalho. Atender bem o cliente, respeitar o fornecedor... Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa

Como assim?
Digamos que a empresa tem o propósito de ser a maior do Brasil, com a maior rentabilidade, com o melhor serviço ao cliente. Esse é o propósito de uma empresa.  Aí você pega a pessoa e vê qual é o propósito de vida dela. E você tem de conversar com pessoa por pessoa para saber. Você vai mapear isso, registrar e fazer com que os propósitos de empresa e das pessoas seja convergente. Eu já tive uma discussão com o diretor de uma empresa do setor financeiro. Ele disse que criava propósito para as pessoas: atender bem o cliente, respeitar o fornecedor... Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa. A pessoa pode olhar e questionar: “essa empresa só quer isso de mim?”. Isso é o que ela vai fazer porque você está pagando. O que é preciso saber é o que a pessoa quer para a vida dela. Ela vai ver que existe interesse genuíno. Não dá para você ficar mandando, obrigando, fiscalizando as pessoas o tempo inteiro. O controle custa caro demais, então a gente precisa criar convergência de propósito.

Depois de virar referência em felicidade, a procura por cargos na Elektro aumentou?
Nossa, muito. Tivemos um aumento muito legal. A gente fazia programa de seleção de estagiários e, para completar o número de vagas, dava um trabalhão. Afinal, o setor de energia elétrica não é muito sexy. Então a gente sofria. Agora, vou dar o exemplo do último programa que a gente fez. Foi no meio do ano, período não muito comum para procurar estagiários. Tivemos também 20 vagas — só que 60 mil inscrições. Foi de cair da cadeira. No final, acabamos ampliando o programa e chamando 40.

Ser um líder de que todos gostam pode afetar a maneira como o gestor faz suas decisões?
A gente não é uma ONG. Todas as lideranças aqui são, sim, admiradas. Mas o que as faz ser assim não é serem paternalistas ou simplesmente passivas. É fazer tudo com ética, justiça, coerência. Ser admirado como gestor é resultado de uma gestão transparente, aberta, participativa. Não é que você pode fazer coisas erradas. “Ah, não vão me mandar embora. ” Pelo contrário, temos uma régua muito mais alta agora que nos tornamos exemplo. 


Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2016/09/respeitar-uma-pessoa-no-trabalho-nao-e-so-falar-baixo-com-ela.html

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

SESI Ciências

No dia 31/08/16 o Sesi participou do encontro de formação de professores da "Rede Internacional de Escolas Criativas (RIEC-FURB)" em conjunto com “Educação em Ciências para o século XXI”, programas de extensão sob coordenação das professoras Arleide Rosa da Silva (CCEN) e Daniela Tomio (CCEAL).
A ação docente contou nesta edição com a parceria do Programa de educação não formal FIESC/SESI Ciências que desenvolve atividades de educação científica itinerantes, em uma unidade móvel. Participaram 30 professores da rede pública de ensino e licenciandos da FURB que interagiram com artefatos científicos e materiais experimentais, fazendo aproximações com a ciência presente no cotidiano e suas reflexões com a docência.

As atividades do SESI Ciências Itinerante acontecem de duas formas: a Série Explorando a Ciência e a Série Descobrindo a Ciência, disponível para todo estado de Santa Catarina.




sexta-feira, 2 de setembro de 2016

10 motivos para seu filho aprender Robótica

Quais habilidades e competências seu filho desenvolve ao fazer um curso de robótica?


Vários conteúdos apresentados em sala de aula podem ser detalhados no curso de Robótica. Se o aluno estiver aprendendo, por exemplo, noções de força, movimento e aceleração, poderá ver o que isso realmente significa como isso se resolve - para uma estrutura ganhar estabilidade, por exemplo, o que é necessário fazer, como se chega à solução e por aí vai. Na aula de Robótica, a criança manuseia, constrói, vê o que dá errado e o que dá certo, por que é preciso tanto parafuso para colocar nesta ou naquela peça etc. A prática esmiuçando a teoria.

Na aula de Robótica, o aluno terá de usar o raciocínio lógico, o pensamento, a atenção, o poder de concentração e a observação na medida em que lhe é exigido uma atitude a respeito do que está em construção. Que peças deverá usar, quais movimentos será obrigado a fazer para chegar a um objetivo etc. - tudo é motivo de reflexão e tomada de decisão para cumprir a meta estabelecida entre alunos e professor, qual seja, construir.

Em Robótica, o aluno é desafiado a todo instante a criar. Ele terá de encontrar soluções para os problemas que surgem incessantemente durante a aula, desde aqueles de ordem prática - que tipo de parafuso é preciso usar para prender um determinado material - aos mais complexos, caso da estrutura adequada para suportar o balanço de uma gangorra, por exemplo. O estímulo à criação faz com que a criança aprenda, na prática, a se virar, encontrando novas funções para objetos comuns, tradicionais. Avaliações rígidas cedem lugar à atitude flexível, algo cada vez mais exigido na vida em sociedade. Porque quem tem jogo de cintura sobrevive melhor no mundo de hoje.

O aluno de Robótica trabalha as mãos e os olhos o tempo inteiro. São dezenas de peças separadas por tamanho, cor e função - para chegar a essa classificação, ele tem de desenvolver um método de organização, cada material armazenado em um local específico etc. Até o mais desastrado aluno é obrigado a aprender, nesse tipo de atividade, a organizar de modo a ser capaz de realizar suas tarefas. Robótica, assim, ajuda no desenvolvimento da coordenação motora necessária até mesmo para segurar o lápis em fase de alfabetização. Ou seja: aprimora o rendimento escolar- algo fundamental para a evolução do indivíduo,

Antes de realizar um projeto, é preciso definir o que se pretende alcançar, fazer uma seleção do material necessário e pensar nas condições para a sua realização, levando em conta o tempo, o espaço e os recursos disponíveis. A aula de Robótica tem essa característica, a de desenvolver o sentido de realidade, das suas possibilidades e dos seus limites. Ela obriga a pensar antes de se deixar levar por uma fantasia, um desejo. O professor sempre atua como mediador, ele legitima a possibilidade e dá condição para a criança refletir sobre a viabilidade ou não do projeto que tem em mente.

6.        Interesse pela imaginação
Na aula de Robótica, os projetos podem ser criados a partir das ideias e histórias dos alunos. Vamos imaginar que a criança montou algo parecido com um cachorro, o que fez outra construir uma espécie de elefante. Foi o suficiente para o grupo demonstrar interesse de criar um zoológico - que poderá ser executado sob a orientação do professor. A inventividade é assim estimulada de modo a testar se o que existe e tem graça no mundo do imaginário pode se tornar real - ou não.

Para realizar uma tarefa de Robótica, cada aluno é incentivado a trocar experiências-projetos são quase sempre realizados em pequenos grupos, fortalecendo as relações interpessoais, o respeito ao trabalho e às ideias do outro e às atitudes de cooperação e de generosidade mútua. Nem sempre é cor de rosa o mundo contido na aula de Robótica - trata-se de um aprendizado, onde acontece a competição, a rivalidade, mesmo entre os de pouca idade. Entretanto, as crianças são estimulas a construir em grupo, desenvolvendo a percepção sobre a função do colega, de como ele pode ensinar algo importante para a realização de uma tarefa. Afinal, em equipe, todos têm possibilidades diferentes, mas todos podem sobressair.

Muitas vezes o projeto de Robótica foi idealizado de um modo que não funciona - e o orientador deve estar ao lado para dar apoio ante o erro. O aluno aprende desde cedo a lidar com os próprios limites, a conviver com a frustração - ele logo entende que continua a ser aceito e amado, mesmo se o que chegou a propor não funciona - afinal, o importante é participar e lutar para aprender. Ao transmitir confiança em si mesmo, o professor ajuda o aluno a lidar com os desafios inerentes ao processo de aprendizagem e convívio social.

O projeto de Robótica é normalmente pensado em fases que exigem tarefas resolvidas uma depois da outra - em consequência, o resultado demora em ser obtido, nunca acontece de imediato. É um projeto que começa simples, mas pode se tornar complexo à medida que novas aprendizagens são incorporadas. Faz-se necessário ter disciplina e paciência para controlar a ansiedade e esperar a passagem do tempo - o tempo certo para alcançar a evolução. Há fases realmente chatas que colocam à prova a capacidade de perseverar durante a aula - e que precisam ser vivenciadas por quem deseja realmente aprender.


No curso de Robótica, o aluno ganha a percepção do próprio processo de aprendizagem (meta-cognição). Bem orientado, ele consegue perceber quais são os grandes desafios, assim como os caminhos e os recursos que têm à disposição para ter êxito nas tarefas. Ele aprende a se perguntar por que não deu certo o que tentou fazer - e a encontrar resposta para cada um dos seus erros. Ele se habitua a pensar sobre o próprio desempenho - e a vibrar com o que se mostra capaz de conquistar.


A Robótica Educacional consiste em um ambiente de aprendizagem que reúne materiais de diversos tipos, compostos por peças e mecanismos de diferentes funções e possibilidades, engrenagens, motores e sensores controláveis por computador e softwares que permitam programar, de alguma forma, o funcionamento dos modelos montados. Dentro do curso, o aluno é desafiado a observar, abstrair, raciocinar e inventar, explorando sua capacidade de criação.



Ainda dá tempo de matricular seu filho! Últimas vagas!!
  
Faça agora mesmo a inscrição.

Início dia 05 de setembro as 13h30 ou sábado as 08h.

Turmas em Blumenau:
Segunda-feira -Turma Vespertina: Das 13h30 as 17h30 - Início em 05 de setembro
Sábado - Turma matutina: Das 08h00 as 12h00 - Inicio em 10 de setembro

Valores: Uma entrada mais três parcelas de R$80,00 ou valor a vista de R$270,00

Confira no link abaixo uma reportagem vinculada esta semana sobre a robótica no SESI de Brasilia.