quarta-feira, 9 de março de 2016

Diante da crise generalizada que vivemos, devo cancelar os investimentos em educação corporativa?

Não pretendo, aqui, dar uma lição de economia, sequer realizar previsões da área, mesmo porque sou um especialista em educação e não em questões econômicas. Porém, permitir-me-ei algumas reflexões, que envolvam pontos educacionais:

- Primeiramente, vamos tentar entender o significado da palavra crise. Segundo um dicionário etimológico, crise significa separação, decisão, definição. Entendemos, então, que um momento crítico não acaba em si, mas deve ser algo como um tempo de intervalo entre outras duas situações. Irei mais longe e considerarei o momento de crise como um período difícil de transição, quer dizer, passará;
- Em segundo lugar vamos metaforizar a situação econômica e sua relação com o investimento em educação. Utilizaremos como metáfora a família. Imaginemos, então, uma família composta por um pai provedor dos bens materiais, uma mãe e um filho, que estuda em escola privada, de boa qualidade, além de poder contar com outros cursos extras, tais como música e aulas de informática. Pois bem, em determinado momento o pai, de nossa família metafórica perde seu emprego. A partir desse evento inesperado, uma série de cortes devem ser realizados no orçamento da família e em diversos setores: alimentação, transporte, lazer e educação.
Devemos ter em mente, que cortes no orçamento não significam eliminações totais de ações, mas sim ajustes necessários. Não podemos nos esquecer, ainda, do caráter transitório da crise, como explicamos anteriormente ao mencionar a etimologia da palavra. Então, as nossas ações nos momentos críticos terão consequências, que não cessarão quando a crise passar.
Minha empresa está passando por uma crise. Talvez eu não possa investir tanto quanto eu havia imaginado na formação de meus funcionários, então, em vez de não investir nada e comprometer os níveis de competência e a competitividade de minha organização no mercado, vou racionalizar os investimentos educacionais. Entre cortar o treinamento da equipe de vendas (que é responsável direta pela receita da empresa) ou remodelar seu curso, para um formato mais econômico, vamos à segunda opção.
Concluindo, meus caros amigos leitores, o momento é de cautela e de investimentos bem pensados. E investir em educação corporativa na era do conhecimento é garantir a sobrevida de sua empresa e otimizar as oportunidades de passagem pela fase de crise. Racionalizar sim, extinguir jamais.
Fonte: http://ekoeducacaocorporativa.com.br/hora-de-crise-invisto-em-educacao-corporativa/

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